CLIMA DE GUERRA Professores denunciam ao Ministério Público assédio moral e ameaças de alunos e diretores de escola estadual
Professores do Colégio Estadual da Prata, mais conhecido como Gigantão, decidiram acionar o Ministério Público, pedindo garantias para quem possam seguir dando aulas. Ele estariam sendo sofrendo assédio moral e constantes ameaças de alguns alunos e diretores da escola. Eles pedem para não terem seus salários reduzidos e que “os reais culpados sejam devidamente punidos”.
Conforme documento protocolado junto ao MPPB pelos professores, os problemas que eles vem enfrentando “estão impossibilitando nossa plena atividade laboral (e, para além desta, prejudicando nossa integridade física e mental)”. Assinam o documento os professores Tiago Rodrigues Araújo e Raquel Maria Soares Rodrigues, que chegaram a ser afastados. Eles denunciam o diretor Carlos Daniel Alencar.
Carlos Daniel nega as acusações, inclusive de ter incitado alunos contra os professores, e alega que os estudantes se revoltaram com o afastamento da professora Fátima Lacerda, o que teria motivado a presença da polícia no local.
As práticas mais comuns, conforme a denúncia, seriam “preconceito de gênero, intolerância religiosa, entre outros, além do constante assédio moral por parte dos mesmos tanto contra os professores e funcionários, quanto contra os alunos”. Até a polícia já foi acionada para tentar acalmar os ânimos, que tem ficado muito exaltados dentro do educandário. (Mais em Caso Gigantão Denúncia de professores ao MP)
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